"Spartacus", o escravo que se tornou gladiador e liderou a revolução na Roma antiga, já foi tema de livros, games, filmes (inclusive, o famoso interpretado por Kirk Douglas), e agora virou uma série do canal pago americano Starz, produzida por Sam Raimi (trilogia Homem-Aranha) e Joshua Donen. A idéia é ser cópia na pura cara de pau do filme "300", todos os detalhes possíveis, que você possa imaginar, foi "homenageado" na série. Os efeitos de chromakey, o sangue artificial exagerado, o figurino, e até alguns personagens (exemplo escrachado: o treinador de chicote, baseado num dos vilões de 300). No elenco temos os mais conhecidos Andy Whitfield como Spartacus, a eterna Xena - Lucy Lawless, e John Hannah da trilogia "A Múmia".
Não sei dizer se Spartacus foi feita para o público gay, mas não tem como negar, e ela reforça isso muito mais que em 300. Sim, tem mulher pelada, tem! De frente, de trás, de quatro... mas é notável que elas são usadas apenas como ponte para mostrar todo o lado selvagem dos gladiadores. Os episódios são repletos de gostosões de sunga, são dados vários closes nos volumes das "malas" - e umas até exageradas, como se tivessem pra explodir de tanto enchimento proposital -, vários closes nos músculos definidos dos personagens, ficam mostrando sempre quando possível a virilidade, o lado bruto e selvagem dos gladiadores, como se fossem animais, mercadorias, objetos de desejo de todos, sexualmente falando. E isso não é pouco não, sempre quando pode, tá lá, o gladiador gostosão como troféu - e nem preciso comentar que Tessália super aprova!
Visualmente a série é bonita, mas uma beleza vinda do exagero, até meio que teatral. As montagens de cenários são quase todas em chromakey, e super perceptível dando aquela sensação fantasia, de ilusão, e isso fez muito crítico cair em cima negativamente. Várias críticas que li falavam sobre como a montagem era porca e mal feita. Já eu vejo diferente, pra mim está na cara que tudo é proposital, e fica até interessante quando a cobrança é deixada de lado. Até porque adoro um exagero.
Sendo transmitida por uma tv paga, a série possui bastante cenas de sexo - até mais que na fantástica mini-série "Roma" da HBO. Tem cenas de sexo a dois (hétero e gay), voyerismo, masturbação, nu frontal, troca-troca... pacotinho completo - agradando gregos e troianos, nos 13 episódios de sua 1º temporada. Infelizmente a série teve que dar uma parada na produção da 2º temporada, por que o ator Andy Whitfield foi diagnosticado com um Linfoma Não-Hodgkin, um tipo de câncer. Ainda não tem data de retorno, mas Andy está se tratando na Nova Zelândia, onde estão sendo feitas as gravações da série.
Fechando, a série é interessante, que pode não agradar a todos, mas tem seus méritos, e quem curtiu 300, pode facilmente curtir "Spartacus" também.
Confira o trailer:
2 comentários:
parece ser mesmo muito boa!
e muito boa!!! to assaitindo bastante.. ja me masturbei horrores kkk
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