outubro 10, 2011

DEI PLAY!
Quero Matar Meu Chefe (Horrible Bosses)



Oba! A vontade de gongar foi tanta que voltei pra mais uma crítica pessoal tosca, baixa e sem fundamento. Vamos lá!


Continuo batendo na mesma tecla e dizendo que comédias boas estão em extinção. Bons tempos em que eu me rachava de rir com Loucademia de Polícia, Apertem os Cintos o Piloto Sumiu, Corra que a Polícia Vem Aí, que eram comédias pra fazer rir, e não pra vender atores, ou fingir ser algum roteiro esperto. Então, quando anunciam uma comédia, eu já fico aflito, me sinto no deserto, vendo um oasis bem longe, rezando bem alto para que seja verdade. E mais uma vez caí numa ilusão chamada “Quero Matar Meu Chefe”.

Pra mim esse filme entra na categoria citada “tentativa de ser roteiro esperto”, também conhecido como “aprendendo a enganar trouxas”, e que na verdade não passa de um golpe lazarento de se aproveitar do hype de “Se Beber Não Case” e conseguir uns jackpots. É a mesma fórmula, três carinhas (o mais sério, o garanhão, e o palhacito), só que numa situação diferente. Sabe o que noto, parece que estão tentando transformar o gênero de comédia em algum outro tipo que não sei definir... "ah é um filme divertido!" - meukooh! Me divirto com Indiana Jones, mas não fico rindo! ¬¬"

Na trama, os amigos Nick (Jason Bateman), Kurt (Jason Sudeikis) e Dale (Charlie Day) percebem que estão passando por uma barra pesada no trabalho por causa de seus respectivos chefes. E pra acabar de vez com esse sofrimento, eles decidem, juntos, armar um plano para mandar seus chefes pro outro plano astral, ou de volta pro inferno. Dito isso, hmmmm, por onde começo a detonar!?

Então, o erro do filme já vem com os atores principais, que não passam nenhuma química entre eles. Um trio sem graça, apagado, que parece a todo momento se esforçar pra ser engraçado, mas acaba sendo bem irritante algumas vezes. A presença dos três amigos é tão fraca a ponto dos “vilões” (chefes), interpretados por Jennifer Aniston, Colin Farrell e Kevin Spacey, se destacarem bem mais na trama, arrancando as únicas boas risadas quando estão em cena – resumindo, levam o filme praticamente todo filme nas costas.

Sim, eu ri com algumas piadas, poucas, pelo fato da maioria ser bem fraca, ou muito estúpida, tipo, qual é o nível de comédia de um GPS que conversa com você?





A intenção dos roteiristas foi tão boa, que até as participações especiais foram mal aproveitadas, é muita vergonha! Uma coisa é você contratar um ator só pra ter mais um nome de destaque na divulgação do filme, outra é pra você colocar o ator pra sobressair no papel, por mais pequeno que seja. Exemplo, as duas participações em X-Men Primeira Classe. Pequenas, simples, mas marcantes!

Pra fechar, “Quero Matar Meu Chefe”, tenta ser uma comédia esperta, mas acaba se cagando ao tentar copiar algo que deu certo. Além de não conseguir forças em seu núcleo principal, precisando de apoio o tempo todo.

Agora um desabafo:

PORRA, EU QUERO RIR! Eu quero chorar de rir, eu quero segurar a barriga de dor e rolar de um lado pro outro porque a sensação não passa! Eu quero rir como ri com a confusão hilária da família Klump jantando no restaurante em O Professor Aloprado, com a cena nojenta do ventilador na festa de casamento em American Pie, ou com a Whoopie Goldberg passando um perrengue tentando tirar o vestido preso na máquina de picotar papel em Salve-Me Quem Puder. Poderia citar milhares de cenas que são claramente engraçadas! Não é pedir muito!


Um comentário:

Tabby Kink disse...

Acho que o último filme que ri de chorar foi o espanhol "Crime Ferpeito". A coisa tá feia mesmo. Além dos roteiros fracos, como tem gente sem graça que quer fazer comédia... Jennifer Aniston? Afe!

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