abril 23, 2010

Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas)



Nunca curti muito o clássico da Disney, e nem é um dos meus favoritos. Eu achava a história muito perturbada pra minha cabeça na época, e até hoje ainda acho que a história é meio pesada e exige muito da mentalidade infantil - meio sem pé e sem cabeça, aquele clima de loucura, contradições e etc. Enfim, mas mesmo assim, como fã do diretor, fui conferir como seria sua versão, que pela divulgação causou uma expectativa em massa muito grande, e foi um dos filmes mais aguardados esse ano.


E não superou minhas expectativas: primeiro porque achei que o óculos 3d escureceu a tela do cinema, e isso foi fato. Eu tirei o óculos algumas vezes, e sem ele a tela tinha, obviamente, o brilho normal do filme, e os filmes do Tim Burton nota-se que não são muito ricos em iluminação, portante o óculos tornou o escuro em mais escuro ainda. Segundo porque vi dublado, pois é!! A maioria das sessões legendadas eram após as 21h e eu realmente não sou obrigado a madrugar no cinema. A dublagem desse flme estava HORRÍVEL! Alice com voz de monga, Chapeleiro com voz do presidente Lula, Rainha Vermelha com a voz de alguma personagem atrapalhada e comediante da sessão da tarde... uoh!


Terceiro, o filme é cha-to-pra-ca-ce-te! Senti sono várias vezes, pode possivelmente ser pelo fato de eu não curtir a história, mas nem o visual lindo e maravilhoso de Burton que sempre amo conseguiu me deixar atento - até porque uma das coisas que achei que atrapalhou muito no visual, foi o 3D. A dimensão, objetos variados em camadas dando profundidade às cenas (ainda mais nas partes de ação), fazem com que você perca a atenção devida nos detalhes magníficos dos cenários - digo, ou você olha a Alice em primeiro plano em destaque, ou você presta a atenção no cenário por trás super bem elaborado. Coisa que com certeza só vai ser mais apreciado no blueray, ou num cinema imax, coisa que também não sei dizer porque nunca tive oportunidade de ir ainda... (alocka!). Não que o 3D seja mal feito, acho que ele conseguiu passar numa boa parte das cenas o que pretendia, eu confesso que chegou a piscar algumas vezes de impulso pensando que algo iria atingir meu rosto.


Nem os atores conseguiram deixar os personagens insanos cativantes, nem Johnny Deep e muito menos a novata Mia Wasikowska (da série "In Treatment"). Mia em "In Treatment" pode ter sido uma bela atriz, e uma das pacientes mais fantásticas do Dr. Paul. Mas em Alice, se ela tiver feito 3 expressões com o rosto foi muito! Os únicos personagens que fazem a diferença é o computadorizado gato risonho e a Rainha Vermelha, e olha que nem tanto assim. A cena da danca do chapeleiro maluco é a coisa mais avulsa e inesperada que já vi num filme, chegou a dar vergonha alheia de tão deprimente. E pra piorar: quando acabou, e começou a aparecer os créditos, e corri da sala, porque não sou obrigado a escutar aquela música tema do filme que é cantada, cantada não, berrada e desafinada pela Avril Lavigne. Música uó! Péssima escolha!!


Enfim, talvez eu compre o bluray do filme pra poder prestar mais atenção nos detalhes, e por fazer coleção dos filmes de Burton, mas pra mim tá longe de ser um dos melhores do diretor.

Nota: horrível - fraco - REGULAR - bom - ótimo

2 comentários:

Aghat@ disse...

o visual do filme é maravilohoso!! vi dublado e se 3d, mas se vc disse que o 3d incomodou, ainda bem que fiz a escolha certa. =)
o gato risonho é um dos melhores sim, uma fofura. tb ñ gostei da atriz da Alice, muito sem sal.

jhyubh disse...

ai querida se joga, reclama não, eles estao lá famosos e voce ai criticando HA HA HA e só pra constar a questão do oculos não é problema deles, isso vai do cinema, VAI SER ALGUEM NA VIDA OW

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