outubro 06, 2010

CRÍTICA SAFADA: O Escritor Fantasma (The Ghost Writer)


O novo filme do Polanski é um suspense complicado, com uma trama política que fala sobre um escritor fantasma (Ewan McGregor) que é contratado pra redigir a autobiografia de um ex-primeiro minístro inglês (Pierce Brosnan) - e isso num período curtíssimo de tempo, mas a quantia paga acaba sendo bem tentadora.  Ao aceitar esse contrato, o escritor é enviado para trabalhar na casa do próprio minístro, que ao ter a carreira toda cagada após um bafafá envolvendo sua participação nas guerra do Iraque, está escondido em uma casa de praia numa ilha distante.





Logo no início, o personagem do McGregor fica sabendo que o escritor fantasma que escreveu o tal livro anterior morreu misteriosamente enquanto voltava numa barca para essa casa de praia. E junto com essa informação ele começa a investigar algumas coisas sobre o minístro que não batiam com a obra redigitada, o que acaba tornando ele mesmo uma vítima de uma rede conspiratória.



Eu não curto muito filme políticos, pelo fato de eu odiar profundamente. Sempre boio em alguns fatos, demoro a entender diálogos, e as cenas acabam se tornando chatas e monótonas, e sim, isso aconteceu nesse filme. Além dele ser longo, e com bastante diálogos, o filme não oferece muito impacto, ação - não digo ação física, mas sim de agilidade, de dinâmica nas encenações, falas - e apenas conseguiu segurar minha atenção (ou me acordar) em alguns momentos, onde a ação (agora sim física) finalmente era presente.



Mas aos troncos e barrancos, o filme consegue uma cena final bastante interessante e impolgante, daquelas que te faz ficar de boca aberta, intrigrado - e junto com esse pacote vem o tal fator replay (talvez pros mais alienados e distraídos como eu), que acende aquela faísca, aquela vontade de ver de novo, aquela piscada (epa!) que te faz acordar e pensar "agora sim acho que entendi - vou rever"

Mas eu revi? Não. Fasfavô!

Finalizando, apesar de alguns pontos negativos, o "O Escritor Fantasma" é um filme interessante, e se torna mais ainda pra quem gosta de suspenses que abordam conspirações, política e tem facilidade no assunto. Envolvente (mesmo que eu só tenha percebido no final), com uma trilha sonora muito boa e atuações maravilhosas - destaque pra Kim Cattral, e Pierce Brosnan -  este não é um filme pra todos, mas os que se esforçam até o final, são recompensados - ou não.


Nota: horrível - fraco - regular - BOM - ótimo

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