janeiro 08, 2010

Críticas de filmes vistos (Parte 2)

Vamos lá com a segunda parte das análises dos filmes vistos...

The Hangover (Se Beber Não Case) - Já em DVD



Não dava nada por esse filme, pelo trailer eu pensava que era mais uma comédia bossal feita pra quem curte besteirol nível 1. Mas Bradley Cooper me tentava a ver, fora alguns colegas que viram e falaram muito bem, então dei uma chance e me surpreendi. O filme é simplesmente hilário, com piadas nada estupidas, e sacadas geniais que fazem mais ou menos uma hora e meia de filme passarem como se fossem 30 minutos. Na trama, quatro amigos resolvem fazer a despedida de solteiro de um deles em Las Vegas, e no dia seguinte após a primeira noite por lá, percebem que o quarto do hotel em que estão hospedados virou de pernas pro ar, e o noivo sumiu. Desse momento em diante a busca pelo amigo se torna uma corrida contra o tempo - e a nossa implorando que o final não esteja perto de tão divertido que é.
Nota: horrível - fraco - regular - BOM - ótimo


Julie & Julia - Já nos cinemas


"Meryl Streep can play Batman and be the right choice. She's perfection!" - esse é um dos diálogos do Cameron, personagem da série "Modern Family", e não consigo discordar! Se formos colocar no papel quantos papéis diferentes ela já interpretou no cinema, e a maior parte deles são magníficos, só atuais temos: a freira rabugenta de Doubt, a hiponga de Mamma Mia, a megera de Diabo Veste Prada, e o mais recente... Julia Child! No filme, Julie (interpretada por Amy Adams) é uma funcionária pública insatisfeita com seu trabalho e sua rotina, que decide com a ajuda do marido abrir um blog onde ela vai postar as aventuras de cozinhar todas as receitas do famoso livro de culinária francesa de Julia Child, por um ano. O filme fica vagando no tempo fazendo relações entre as duas a cada receita de Julia que Julie faz - cada uma em sua época. No caso de Julia Child, mostra como ela decideu a aprender a cozinhar em Paris, numa sala de aula repleta de alunos homens chefs, até o momento em que se torna famosa com a publicação do seu livro. Enfim, é um filme fofo, com atuações e atrizes perfeitas, uma sessão da tarde que vale a pena ser assistida, um filme que te dá aquela sensação prazeirosa de fome, de misturar os sabores, de testar os ingredientes (Ratatouille, oi!?). Bom, a primeira coisa que pensei quando terminei o filme foi "assim que eu botar os pés em Paris, vou direto num hortifruti"....heheheheh.
Nota: horrível - fraco - regular - BOM - ótimo



500 Days of Summer (500 Dias Com Ela) - Já nos cinemas

O diretor Marc Webb é o novato por trás deste filme que merece destaque este ano pra mim. Seu roteiro é simples: Tom tenta descobrir o que fez de errado para que sua relação com Summer acabasse durante os 500 dias em que namoraram. Ele é um cara sonhador, que acredita que um dia vai encontrar seu amor eterno, já ela, que é sua nova colega de trabalho, é mais pé no chão e não se deixa levar por essas fantasias de "par perfeito". Até que, pelo gosto musical, Tom consegue por acaso chamar a atenção de Summer, os dois ficam mais próximos e começam a ter um relacionamento. Ele leva o momento muito a sério, e passa a sentir todos os sintomas de êxtase de uma pessoa perdidamente apaixonada, já ela demonstra que apenas está curtindo o lance. O interessante é a forma divertida como isso é mostrado através da contagem de dias, ou melhor indo e vindo durante os 500 dias, sem ordem, relatando os principais acontecimentos, como algumas cenas incríveis, exemplo a em que Tom super apaixonado começa a fazer da vida um musical, andando e cantando pela cidade, ou a cena em que mostra a visão dele de um acontecimento sobre duas perspectivas: a do que aconteceu, e a do que ele realmente queria que acontecesse - genial demais! O filme não cansa em momento nenhum, ele te mantém ligado na trama o tempo todo, as escolhas e atuações dos atores foram mais que perfeitas. Uma observação, concordam que o Joseph Gordon-Levitt, ator que faz o Tom, não lembra muito o Heat Legder?! Se ele trabalhar os trejeitos de Heat, poderá dar um ótimo Coringa em Batman novamente.
Nota: horrível - fraco - regular - bom - ÓTIMO
9 (9 - A Salvação) - Já em DVD


"Nove" trata de mais uma animação com o dedo do Tim Burton no meio, mas dessa vez, a técnica stop-motion foi posta de lado sendo substituida pela animação em 3D dirigida pelo diretor de "O Procurado", Shane Acker. Num mundo pós-apocalíptico, onde os seres humanos foram dizimados, o boneco de pano "9" ganha vida e é acolhido por outros bonecos semelhantes a ele, que na realidade estão se escondendo de gigantescas máquinas assassinas que vagam afim de exterminá-los. Indignado com a covardia de seus semelhantes, 9 resolve sair em busca da verdade. O plano de fundo criado, ou seja, esse mundo aos pedaços, destruído, faz com que o leque de possibilidades de aventura e ação, caísse como uma luva pra Shane, pois a liberdade de camera numa animação é bem mais livre, mais solta do que num filme - e é exatamente isso que o filme oferece a maior parte do tempo, aventura garantida! E mesmo que o filme fosse ruim de roteiro (e olha que nem achei), só as cenas de perseguição, de luta já valeriam a pena! Pra quem gostado estilo de Burton, o filme não deixa a desejar: personagens interessantes e exóticos, clima sombrio, as arquiteturas mórbidas, sujas, texturas de roupas e detalhes de costuras, butões, tudo ainda se encontra no filme adaptados a realidade da trama. "Nove" é filme que, assim como as animações mais recentes, foi feito pra ser visto no cinema pela riqueza de seus detalhes e pela velocidade da ação e efeitos que proporciona. Um Blueray dele seria ótimo numa tv com mais de 40 polegadas. Enfim, filme bom e divertido pra quem gosta.
Nota: horrível - fraco - regular - BOM - ótimo

District 9 (Distrito 9)


Distrito 9 é um filme produzido por Peter Jackson (Os Espíritos, trilogia Senhor dos Anéis, King Kong...), e dirigido pelo novato diretor Neill Blomkamp. A trama da vez são os Ets, mas nada de aventura intergalática ou aquelas invasões catastróficas onde todos correm e o presidente dos EUA tem que tomar uma iniciativa, ou seja, foge com a família, e o resto que se foda. Dessa vez a coisa é bem diferente: uma nave alienigena pousa em Joanesburgo, capital da Africa do Sul, e fica lá por alguns meses sem dar nenhum sinal de vida, sem nem mesmo abrir as portas. Até que um certo dia, resolvem abordar a nave com helicópteros, e descobrem que dentro da nave tem milhares de alienígenas doentes, vivendo em péssimas condições, pois a nave simplesmente quebrou e eles não estão conseguindo sair dali. Forçados, eles são levados para fora da nave e alojados num acampamento de refugiados totalmente cercado, logo a baixo da nave. Com o passar do tempo isso aquilo vira uma favela total, e as autoridades sul-africanas resolvem fazer uma evacuação para um outro local dali. Claro que o filme envolve bem mais coisas à trama, tipo o nível de violência enorme, cenas chocantes, reviravoltas, e efeitos especiais que ultrapassam a barreira e se igualam a realidade. Distrito 9 é um filme longo, porém incansável que faz você pregar os olhos nele e sair da sala do cinema espantado com o que acabou de ver - positivamente, claro!
Nota: horrível - fraco - regular - bom - ÓTIMO


The Soloist (The Soloist) - já em DVD


Vou confessar, nem cheguei a terminar de ver o filme, e bate uma preguiça enorme de voltar a ver, até porque tenho tantos filmes na lista que, creio eu, parecem ser melhores. O filme tem uma trama boa, baseada em fatos reais, só que ele é muuuuuito longo e muuuuuuito monótono, me peguei cochilando várias vezes, nem a presença e atuação de Downey Jr. me prendeu. Tem umas ceninhas comoventes mas é coisa que se esquece quando você acorda do outro cochilo, de alguma cena chata que vem a seguir. O filme retrata a vida do violinista Nathaniel Anthony Ayers Jr. (Jamie Fox) que pegou esquizofrenia durante a faculdade, largou e acabou virando mendigo. Até que o jornalista Steve Lopez (Robert Downey Jr.) cruza o caminho de Nathaniel, se comove com ele tocando um velho violino na rua, e resolve publicar uma coluna sobre a vida dele. Bom isso foi até um pouco mais da metade do filme que vi. Um dia eu tento terminar de ver, vou dar mais um chance só pelo fato do diretor ser o mesmo do belíssimo "Desejo e Reparação" (Joe Wright). Mas assim, espero que a trama na vida real tenha sido melhor em todos os aspectos.
Nota: horrível - fraco - REGULAR - bom - ótimo


The Princess and The Frog (A Princesa e o Sapo) - já nos cinemas.



Se você me perguntar se eu AMEI o novo desenho da Disney, eu não saberei responder. Deu pra matar a saudades um pouco, pois o filme é bom, mas faltou algo que não sei dizer o certo, talvez seja os seguintes fatores: 1º - Tiana não é uma princesa no desenho pra ser considerada "Princesa Disney", 2º - 80% do filme são só sapo, jacaré e vagalume, Tiana e o príncipe mesmo só aparecem no início e no final, 3º - os musicais não foram cativantes e nem foram melodicos, as vezes pareciam que nem tinham rimas, pra ser sincero os únicos que gostei foram da Tiana cantando com a mãe, e do vagalume cantando, 4º - pegaram muito pesado em questão de bruxaria no filme, tinha vudu, tinha mãe de santo disfarçada que batia tambor, tinha bruxo que fazia pacto com demônios, tinha medalhão/ebó que só funcionava com sangue de animal... enfim, pra quem sabe ler nas entre-linhas, era toda ala derivada, e não precisava de tanto. Essas coisas me incomodaram, mas tem coisas legais, por exemplo como, a comédia presente nas cenas da amiga da Tiana que rouba as cenas sempre, o jacaré engraçadinho que quer ser músico de verdade, o clima da ciddade de Nova Orleans, as ambientações dos charmosos pântanos de Louisiana, sons de jazz... Resumindo, vale a pena conferir por ser um longa em animação clássica depois de muito tempo pra matar a saudade. Acrescentando que a Disney já está produzindo um novo desenho do clássico conto de fadas "A Rainha da Neve" que pelo que andei lendo só deve estrear mesmo em 2012.
Nota: horrível - fraco - regular - BOM - ótimo


Precious (Preciosa) - breve nos cinemas.



Assim que vi o trailer de Precious fiquei super ansioso por vários motivos: pela trama interessante, pela participação da Mariah Carey mostrando sua verdadeira aparência, e pelo fato do filme ser produzido pela Oprah Winfrey e Tyler Perry, e pelos prêmios e bafafá que o filme veio fazendo. Afirmo que foi tudo muito bem merecido, porque o filme toca em assuntos polêmicos como obesidade, preconceito racial, estupro, incesto, analfabetismo, violência doméstica, homosexualismo... tudo isso de uma forma tão clara e direta que pode incomodar um pouco os mais conservadores, não que isso seja um ponto negativo, ao contrário, eé bom por mostrar esse lado cru da realidade, mostrar o peso que pode cair sobre uma pessoa, e a forma como ela luta contra isso, tentando transformar toda essa desgraça em forças pra conseguir se apegar a uma esperança de ser uma pessoa melhor, ou e até mesmo pra aceitar e aproveitar cada chance que a vida nos dá. Só pela sinopse básica já dá pra ter uma idéia: Clareece Precious Jones é uma adolescente afro-americana, analfabeta, super acima do peso, que foi estuprada pelo pai duas vezes e engravidou dele nas duas vezes e mora com a mãe que a trata miseravelmente, mas ao ser chamada pra participar de um colégio alternativo, ela percebe que pode ter alguma chance de ser alguém e fazer algo de útil na vida. Então, apesar dessa desgraceira toda, o filme emociona muito, tem diálogos fortes e incríveis que eu nunca vi em nenhum outro lugar, atuações excelentes e destaques ÓBVIOS para a novata Gabourey Sidibe (Precious) que já chegou arrebentando, para a atriz Mo'Nique, que interpreta a mãe de Precious. Lembrando que as duas foram indicadas ao Globo de Ouro e ao SAG, e se ganhar vai ser muito merecido.
Nota: horrível - fraco - regular - bom - ÓTIMO


Halloween 2 - breve nos cinemas.



Rob Zombie fez um bom remake do primeiro Halloween, mas nesse segundo filme - putaquepariu - o cara cagou no filme todo!!! Realmente não sei o que deu nele, ou melhor, não sei se no primeiro filme foi sorte como diretor, ou se no segundo filme ele se drogou mesmo. O filme começa legalzinho, mas após 20 minutos a coisa perde total controle! Zombie parece que mandou a produção toda se fuder e colocou toda a sua preferência e estilo de vida no filme. Todos os personagens tinham um vibe roqueiro/gótico/revoltado-com-a-vida, todos os ambientes eram sujos, escuros, imundos, com vários pentagramas, simbolos de 666, cruzes de cabeça pra baixo (oi??) - o que essa porra toda tem a ver com a história kct!? Enfim, Laurie, a irmã-sobrevivente do massacre do filme anterior, na maior parte do tempo tava mimada e revoltada e de 10 palavras que ela dizia 11 era "fuck"! Chegava a ser irritante demais! Os personagens foram todos descaractericados, não houve uma trama de fundo, parece que tudo foi jogado. Michael andava pelo filme matando a rodo por matar, parecia mais com "encheção de linguiça", ele matava pessoas que não tinham relação nenhuma com a trama. E o pior de tudo: Zombie tentou inserir uma aparição da mãe morta de Michael, em muitas cenas, só que ela parecia uma noiva cadáver, ou melhor, ela parecia a Sindel de Mortal Kombat, e ainda aparecia sempre com um cavalo branco que é explicado do "porque" nos créditos iniciais, mas mesmo assim não vinga em nada. A única cena boa do filme, que é a perseguição do início, tipo uns 10 minutos de cena, na realidade acabou indo pro lixo porque acaba sendo um sonho da personagem! Tosco demais!! Essa cagada toda acaba desenrolando um final extremamente HORRÍVEL!! Sério, pior filme de 2009, ao lado de Grace. Vergonha pra saga Halloween - os fãs não merecem isso que foi feito!
Nota: HORRÍVEL - fraco - regular - bom - ótimo



Funny People (Gente Engraçada) - breve nos cinemas
I Love You, Man (Eu Te Amo, Cara) - já em dvd


Estou colocando estes dois filmes juntos porque na realidade eles têm a mesma trama, passadas de forma diferente, ou seja, os dois filmes tratam de "bromance", o termo usado para aquela amizade grudenta entre dois homens - sem ser no sentido erótico, mas de apego. Em "Funny People" Adam Sandler faz o papel de um comediante famoso (mas solitário) de stand-up que descobre que está com câncer e está pra morrer, daí ele passa a rever seus atos e "contrata" um fã, que na realidade é um comediante que está ingressando na carreira agora (interpretado pelo Seth Rogen) para ajudá-lo a fazer novas piadas pros shows. Na realidade ele apenas contrata esse fã para ser um amigo dele, já que ele não tem nenhum pra dividir o fardo da doença. Em "I Love You Man", Paul Rudd interpreta um cara que está pra casar só que não tem nenhum amigo pra ser o padrinho, e muito menos pra fazer uma despedida de solteiro. Daí ele começa a caçar por colegas homens, e após vários fracassos, e quando menos espera, ele encontra um cara que tem as mesmas afinidades, só que mais malucão. Daí surge uma amizade enorme entre eles que por um momento chega a incomodar a noiva por não conseguir muito tempo com o futuro marido. Eu gostei infinitamente mais de "I Love You Man" pois ele vai direto ao ponto, é divertido, tem um elenco pequeno e carismático - já "Funny People" é chato DE-MAIS, enrola muito, perde o foco da trama várias vezes e quando você pensa que o filme acabaou, ele continua numa outra trama mais porre ainda pra no final voltar a idéia inicial e terminar de uma forma muito podre. Adam Sandler está péssimo no papel (pra falar a verdade não curto nem um pouco o ator), Seth Rogen também não se diferencia, está irritante demais em seu personagem, nem o elenco secundário salva... minto... Eric Bana salva só por aparecer. Tirando ele o filme é boring ao extremo. Mas confesso que me emocionei com uma ceninha e só!! O resto é puro lixo com direito a xurumi!
Funny People / Nota: horrível - FRACO - regular - bom - ótimo
I Love You Man / Nota horrível - fraco - regular - BOM - ótimo


The Final Destination (Premonição 4)


Sendo direto, o filme é um lixo por completo, me decepcionou muito, pois eu era fã da série. A intenção foi fazer um filme pra ser visto em 3D nos cinemas, mas se precuparam tanto com isso que tudo não passou de um baita fracasso: atores e diálogos péssimos, as mortes foram engraçadas, os efeitos especiais foram horríveis e todos naquele clichê em 3D, tipo, coisas voando na tela, como por exemplo parafusos, pedras, explosões, só que tudo na pior qualidade, dando na cara que os objetos lançados na tela são feitos de computação gráfica de terceira linha. Ainda inseriram uma cena dentro do cinema onde os personagens estão vendo um filme em 3D só pra ocorrer uma explosão dentro do filme que reflete no óculos 3D de quem está assintindo na realidade (não entendeu? pois é!). É tudo corrido, a trama não traz nada de novo... nem referência direta aos filmes anteriores teve, e o final?! PUTZ... decepção total!!
Nota: HORRÍVEL - fraco - regular - bom - ótimo

Por enquanto fecho com esses, mas na parte 3 eu comento sobre: The Blind Side, All About Steve, The Box, Law Abiding Citizen, Thirst, The Time Traveler's Wife, Brothers e outros que não lembro XD. Enfim, até!

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